“A diferença representa, na trama das relações sociais, um facto merecedor de uma análise profunda por parte de estudiosos do comportamento humano. É inegável o facto de que a sociedade enfrenta enormes dificuldades para lidar com que é diferente, com tudo aquilo que se afasta dos padrões estabelecidos como normais. Todas as categorias sociais que se enquadram nesses padrões são de alguma forma, identificadas como desviantes, e colocadas à margem do processo social.”
(Marques, 2001)
A diferença é, de certo modo, a razão de ser do nosso curso e no nosso ponto de vista os padrões estabelecidos como normais, como é referido na citação anterior, devem ser reformulados e mais receptivos.
Com este trabalho pretende-se realizar uma reflexão acerca do tema apresentado e dar a conhecer o nosso curso e mostrar de que forma este pode ser importante no processo de integração. Para tal escolhemos os grupos de risco que pensamos serem actualmente os mais populacionais, emergentes e os quais nos são mais próximos, como é o caso da minoria étnica apresentada.
Desta forma realizamos algumas entrevistas, algumas com pessoas dos grupos que referimos e outras com técnicos de saúde. Falamos assim com uma senhora portadora de Deficiência Motora, Cidália Silva, com uma Enfermeira, Virgínia Cunha Sá, com uma psicomotricista, Carla Afonso, com uma psicóloga , Patrícia Pinto e com uma professora de intervenção precoce e ensino especial, Lurdes Ribeiro.
No presente blogue encontram-se alguns vídeos, imagens e textos representativos das entrevistas feitas e da opinião científica de alguns autores. Assim no final encontra-se uma pequena bibliografia indicativa das referências por nós utilizadas.